[...] enquanto ela se aproximava, eu tomei o tempo pra olhar fundo nos seus olhos e procurar a resposta de quanto vale merecer uma mulher.
E ela veio.
Com um sorriso meio cheio e meio vazio, preparado, mesmo sem saber o que esperar. Uma alma feminina concisa e ao mesmo tempo delicada, se derramando na fluidez de seus passos. Testemunha em toda a história da humanidade, imersa e ao mesmo tempo submersa em si mesma. E ela se aproximava. Incólume, inodora, impalpável, insípida, incolor, inteira, como... como...
ela: Água.
eu (impressionado): O que?
ela: Pode me dar um pouco de água?
[...]
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