ΡarαІІєlΐsмø

simetria e entropia

Eu me pergunto se decifrava ele minha contemplação,
Do desejo de tê-lo em mãos
Ou das atividades minhas, a ambivalência;
Pois tardio por um tempo se repetiu
Como se assinasse um contrato invisível
Me concebia a proximidade e então a ausência;
Para no limiar das nuvens sumir  
Em uma corrida para o céu medir
Que fazia voar para os pássaros, a essência

E era pleno neste auspício
Nunca vi tão eficiente um falcão-peregrino
Emborcar em uma via ortogonal
Ao mar, que distraía a columbiforme vítima
Que tinha como última a vista marítima
Quando consolidava-se a cadeia de alimento animal
Abatia a presa, presa num trânsito ingênuo
Destemido tal D'autoche caçando Vênus
Posteriormente a ser descrita essa caçada magistral




Estava eu sentado
Na beira do penhasco
Apertava o vento minha visão,
Procurava um certo pássaro
Que ali tal augusto Vasco
E caçá-lo por dever da profissão,
Embora, arrependido intrometer à natureza
Que mostrava nos céus e no mar sua beleza
Admira-lo era minha maior paixão;

Nomeei o Zéfiro
Pois tão destemido e intrépido
Vento, predador de avida rapina,
Aproveita da sua forma o dinamismo
Queda o céu com velocidade-abismo
Busca o alimento de sua aérea rotina,
Só, olvidando Bóreas e Noto
Mantém sua visão todo o terreno capto
É tornado prêmio, cobiçada relíquia;

Consentido de minha presença estava
De modo que, sempre que me aproximava
Voava ele, a outro bordão
Não entendia Zéfiro os humanos
que reservados a mover-se em seus dois planos
Eram exilados de sua predileta dimensão

Meu Ka-tet